Persona

A Persona é um complexo com um núcleo arquetípico que serve de ponte entre a consciência individual e a sociedade; é uma espécie de máscara destinada, por um lado, a produzir um determinado efeito sobre os outros e, por outro lado, a ocultar a verdadeira natureza do indivíduo.

Só quem estiver totalmente identificado com a sua Persona até o ponto de não conhecer a si mesmo, poderá considerar supérflua essa natureza mais profunda, o Self (abordaremos mais a frente). No, entanto, só negará a necessidade da Persona quem desconhecer a verdadeira natureza dos seus semelhantes.

A sociedade espera e tem que esperar de todo indivíduo o melhor desempenho possível da tarefa a ele conferida. Percebemos que a persona não é mais do que a máscara da psique coletiva. No fundo a persona nada tem de real. Ela é um compromisso entre o indivíduo e a sociedade acerca daquilo que alguém parece ser, nome, título, função, isto e aquilo.

Ela é uma simples máscara que aparenta uma individualidade, procurando convencer aos outros e a si mesma que é uma individualidade, quando, na realidade, não passa de um papel, no qual fala a psique coletiva.

“A Persona é o sistema de adaptação ou maneira como nos comunicamos com o mundo.” Podemos dizer, sem exagerar que a Persona é o que alguém na realidade não é, mas o que ele mesmo e os outros pensam que ele é. O problema da Persona é a identificação com ela. Muitas pessoas não sabem realmente quem são porque estão muito identificadas com a sua Persona e, se confundem, pensam que são apenas essa fina e superficial camada de si próprias e, por isso, não dão atenção aos conteúdos do inconsciente. E assim, continuam ignorantes da sua Totalidade.

Por exemplo: a Persona é a imagem que as pessoas querem mostrar, por exemplo, nas redes sociais. Sempre “felizes”, bem intencionadas, boas em sua profissão, boas mães, bons pais, bons maridos, boas esposas, etc. Mas elas, em alguns momentos também são maus profissionais, más mães, maus pais, maus maridos, más esposas… mas como estão identificadas com as suas Personas “muito boas” muitas vezes resistem em tomar consciência de que também são “más” em uma série de situações e têm muitas coisas a melhorar, então estes aspectos ficam na sua Sombra, ou seja, elas mesmas não percebem, mas as pessoas com quem têm mais intimidade, normalmente percebem. Por isso, muitos relacionamentos íntimos não duram.

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2018-08-08T21:42:59+00:00

Natasha Cecchettini

Sobre a psicoterapia

Processo de auto conhecimento para alcançar o interior de si mesmo e assim ter uma nova forma de ver o mundo.

Minha formação

Psicologia – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Brasil

Mestrado em Psicologia – Universidade Católica do Porto – Portugal

PNL Master – São Paulo Brasil