Símbolo

Quando tomamos consciência de um conteúdo antes inconsciente, relacionado a um Complexo (e, consequentemente, também a um Arquétipo) falamos de um Símbolo.

O Símbolo é uma manifestação de um conteúdo arquetípico na consciência. O inconsciente fornece, por assim dizer, uma energia potencial, inimaginável. No entanto, por parte da consciência, essa energia toma uma forma limitada, que é preenchida de material cognitivo e emocional com nuances que aquela consciência consegue abranger, tornando-se, assim, percetível.

“O Arquétipo é um símbolo em potencial. Quando existe uma constelação psíquica geral ou uma posição adequada da consciência, ele está sempre pronto para se atualizar e aparecer como símbolo.”  C.G. Jung.

Symbalon, palavra que vem do grego symballo, por trás do sentido concreto e visível, o objeto, seja em sonho, ou acordado, oculta um sentido invisível e mais profundo. Quando o arquétipo aparece no aqui e agora do espaço e do tempo, podendo de algum modo, ser percebido pela consciência, falamos, então, de um símbolo.

Se algo é ou não é um símbolo isso depende, antes de tudo, do ponto de vista da consciência que o contempla, quer dizer, depende daquela consciência ter a possibilidade e a capacidade de perceber num determinado objeto (por exemplo uma arvore), não só a aparência concreta como tal mas também a expressão do significado de algo desconhecido de si próprio, como, por exemplo, “a árvore é reconhecida pelo frutos que gera”. Por esse limite relativo à consciência individual, é que é totalmente possível que o mesmo facto ou objeto seja um símbolo para uma pessoa e não o seja para outra.

“O símbolo está vivo quando é a expressão de uma coisa que não tem outra expressão melhor. Ele só é vivo quando está prenhe de sentido, mas após o nascimento do sentido, depois que este tenha encontrado a expressão que formula ainda melhor a coisa procurada, esperada ou instuída, o símbolo está morto, e desta forma passa a ser um sinal convencional. Por conseguinte, é impossível de todo criar um símbolo carregado de sentido a partir de relações conhecidas, porque o que for assim criado jamais poderá conter mais do que nele havia sido posto.”

No nosso processo Vida nós passamos pelas experiências e algumas dessas experiências são Símbolos para nós, pois fazem uma comunicação entre o inconsciente e o consciente, trazem conteúdos do inconsciente para a consciência. Os mitos, que são também uma forma de experimentar situações de vida, temos contacto com tais Símbolos, que são uma forma de manifestação dos Arquétipos e, por isso, os mitos são uma forma de trazer para consciência um conhecimento do Inconsciente Coletivo.

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2018-08-08T21:47:46+00:00

Natasha Cecchettini

Sobre a psicoterapia

Processo de auto conhecimento para alcançar o interior de si mesmo e assim ter uma nova forma de ver o mundo.

Minha formação

Psicologia – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Brasil

Mestrado em Psicologia – Universidade Católica do Porto – Portugal

PNL Master – São Paulo Brasil