A Sombra é caracterizada pelos traços e qualidades que são incompatíveis com a consciência e a Persona. A Sombra e a Persona são “pessoas” estranhas ao ego que habitam a psique junto com a personalidade consciente que nós próprios sabemos ser. Há a “pessoa pública e oficial” a que Jung chamou de Persona, a qual está mais ou menos identificada com a consciência do ego e forma a identidade psicosocial do indivíduo. No entanto, é, também, tal como a Sombra alheia ao ego, embora o ego se sinta mais à vontade com a Persona pelo facto dela ser compatível com as normas e costumes sociais.
Sendo assim, a sombra refere-se a conteúdos que negligenciamos ou, então, consideramos inferiores à nossa personalidade consciente.
A sombra não é apenas o oposto do que é consciente, ou somente a parte “maléfica”, mas representa na realidade o que falta a cada personalidade. Ela é para cada individuo aquilo que poderia ter vivido e não viveu.
“Em geral, tomar consciência da sombra provoca conflitos que põem em causa os hábitos, as crenças, os laços afetivos e mais radicalmente os diversos espelhos da consciência de si.”
“O conhecimento de si é um processo que leva a compor com o “outro” em nós.” Jung
Este “outro” refere-se aos aspectos de desconhecemos de nós mesmos, os aspectos inconscientes, dos quais, a sombra é uma parte importantíssima.
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